Call for Papers: Brazilian Improvisations / Chamada de Trabalhos: Improvisações Brasileiras
Critical Studies in Improvisation/Etudes critiques en improvisation will publish a special issue on Brazilian Improvisations co-edited by Jason Stanyek and Alessandra Santos. Submissions are due by July 10, 2010 and will be accepted in both English and Portuguese. For more information please contact Professor Stanyek (jstanyek@nyu.edu) and Professor Santos (a.santos@utah.edu).
Critical Studies in Improvisation / Études critiques en improvisation considerará trabalhos para um volume especial sobre “Improvisações Brasileiras” organizado por Jason Stanyek e Alessandra Santos. Por favor envie seu texto completo até o dia 10 de julho de 2010. Consideraremos textos em português ou inglês. Esta edição será parcialmente bilíngüe—uma seleção de ensaios em português aceitos será traduzida para o inglês. Perguntas poderão ser enviadas diretamente ao Professor Stanyek (jstanyek@nyu.edu) e à Professora Santos (a.santos@utah.edu).
Brazilian Improvisations
From sports to politics, from economics to pedagogy, from the arts to the quotidian expanses of everyday Brazilian life, the social and cultural spheres of Brazil have often been characterized as having decidedly improvisative valences. Indeed, the importance of improvisation to the enactment of Brazilianness would seem to be borne out by the sheer abundance of common words and phrases that emphasize extemporaneous action as a crucial modality of being “Brazilian”: jeitinho, malandragem, ginga, jogo de cintura, malícia, mandrake, esperteza, axé, manha, suingue, drible, malabarismo, balanço, equilibrista, pirataria, arranjar-se, molejo, cordialidade, and so on.
Given the presumed centrality of an improvisative consciousness to Brazilian social and cultural life, what might the investigation of putatively Brazilian forms of improvisation offer the burgeoning, interdisciplinary field of improvisation studies? What kinds of epistemological frameworks might evolve if specific Brazilian “improvisations” are taken as a point of focus for critical analysis? Is the constellation of metaphors and discourses given above simply a manifestation of the country's collective sense of exceptionalism?
These questions, spun along the broad arc of national ontology, represent merely one line of possible inquiry; another might be constituted around a fundamental questioning of the “improvisative politics of being Brazilian.” Is the previously mentioned lexicon sufficient or does it require recalibration? Does it render invisible other composite modes of action that might include the improvisative but might not be reducible to it? What does it mean for the contours of a national identity to be laid along the flexible axes of cunning and contingency? Can we attune ourselves to the interference patterns that might emerge when improvisation is conceptualized not as a function of a broadly imagined national identity but as a tactical poetics that is drawn tangentially to the nation-state?
Critical Studies in Improvisation / Études critiques en improvisation invites submissions for a special issue with the theme “Brazilian Improvisations,” guest-edited by Jason Stanyek and Alessandra Santos. We seek contributions from artist/practitioners and from scholars working across the disciplines (cinema, theater, dance, music, literature, performance studies, anthropology, organization studies, economics, sociology, gender studies, philosophy, psychology, food studies, among others). We are especially interested in provocative, informed essays that provide close readings of specific aesthetic and social practices, and that challenge or reimagine standard renderings of the nuances of brasilidade. Critical academic essays are encouraged but the editors also welcome for consideration artist statements, commentaries, reviews, interviews and experimental textual forms. CSI/ÉCI encourages the submission of audio and visual content to accompany texts. It is the responsibility of the author to ascertain copyright and gain permissions.
Submissions will be accepted in Portuguese and English. The issue will be partially bilingual—a select number of essays submitted in Portuguese will be translated into English. All essays will be peer-reviewed, and should be 5000-7000 words. (Shorter contributions will be considered at the discretion of the editors.) Please submit completed essays by July 10, 2010. Information on the submission process and examples of previously published work can be found at www.criticalimprov.com. Inquires can also be directly made to Professor Stanyek (jstanyek@nyu.edu) and Professor Santos (a.santos@utah.edu).
Critical Studies in Improvisation/Études critiques en improvisation is an open-access, peer-reviewed, electronic, academic journal on improvisation, community, and social practice housed at the University of Guelph. The editorial and advisory boards are made up of leading international scholars spanning diverse disciplines. CSI/ÉCI publishes twice a year, in May and December. The journal publishes scholarly essays by artists, activists, and intellectuals, as well as reviews of books, performances, and films.
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Chamada de Trabalhos: Improvisações Brasileiras
Dos esportes à política, da economia à pedagogia, das artes à extensão do cotidiano do dia-a-dia brasileiro, as esferas sociais e culturais do Brasil geralmente se caracterizam por valências decididamente improvisatórias. De fato, a importância da improvisação para a atuação da brasilidade talvez pareça surgir da mera abundância de palavras e expressões comuns que enfatizam ações extemporâneas como uma modalidade crucial de ser “brasileiro”: jeitinho, malandragem, ginga, jogo de cintura, malícia, mandrake, esperteza, axé, manha, suingue, drible, malabarismo, balanço, equilibrista, pirataria, arranjar-se, molejo, cordialidade, etc. Devido a suposta centralidade de uma consciência improvisatória na vida social e cultural brasileira, o que a análise de formas de improvisação consideradas brasileiras tem a oferecer ao inovador e interdisciplinar campo de estudos da improvisação? Que abordagens epistemológicas poderão engendrar-se quando “improvisações” brasileiras específicas forem tomadas como ponto focal para uma análise crítica? Esta constelação de metáforas e discursos sobre a improvisação no Brasil mencionada acima pode ser considerada uma manifestação do excecionalismo coletivo do país?
Estas perguntas, geradas dentro do amplo arco de uma ontologia nacional, meramente representam uma das possíveis linhas inquisitivas, outra possibilidade poderia se constituir de um questionamento fundamental da “política improvisativa do ser brasileiro”. Será que o léxico previamente mencionado é suficiente, ou ele requer uma re-calibração? Será que este léxico torna invisível outras formas compostas de ação que podem incluir o improvisativo sem se reduzir a ele? O que significa para os contornos de uma identidade nacional serem colocados próximos aos eixos flexíveis da perspicácia e da contingência? Podemos nos sintonizar com os padrões de interferência que podem surgir quando a improvisação é conceitualizada não como uma função de uma identidade nacional ampla mas como uma poética tática que é atraída tangencialmente à nação-estado?
Critical Studies in Improvisation / Études critiques en improvisation considerará trabalhos para um volume especial sobre “Improvisações Brasileiras” organizado por Jason Stanyek e Alessandra Santos. Convidamos a participação de artistas e acadêmicos que trabalhem em uma variedade de disciplinas (cinema, teatro, dança, música, literatura, estudos de performance, antropologia, estudos da organização, economia filosofia, psicologia, sociologia, estudos de gênero, gastronomia, entre outras). Estamos especialmente interessados em textos provocadores e informados que ofereçam leituras cuidadosas de práticas sociais e estéticas específicas, e que desafiem ou re-imaginem as interpretações comuns sobre as nuâncias da brasilidade. Ensaios acadêmicos críticos são preferíveis, porém os organizadores também considerarão declarações artísticas, comentários, resenhas, entrevistas e textos experimentais relevantes. CSI/ÉCI aceita textos que contenham conteúdo áudio e visual, porém, o autor terá a responsabilidade de adquirir direitos autorais e permissões para publicação.
Consideraremos textos em português ou inglês. Esta edição será parcialmente bilíngüe—uma seleção de ensaios em português aceitos será traduzida para o inglês. Todos os ensaios passarão por um processo de seleção e deverão ter de 5,000 a 7,000 palavras. (Trabalhos mais curtos poderão ser considerados pelos organizadores.) Por favor envie seu texto completo até o dia 10 de julho de 2010. Mais informação sobre o processo e exemplos de trabalhos previamente publicados poderão ser encontrados em www.criticalimprov.com. Perguntas poderão ser enviadas diretamente ao Professor Stanyek (jstanyek@nyu.edu) e à Professora Santos (a.santos@utah.edu).
Critical Studies in Improvisation/Études critiques en improvisation é uma revista eletrônica acadêmica, seletiva e de livre acesso sobre improvisação, comunidade e prática social com sede na Universidade de Guelph no Canadá. As bancas editoriais e conselheiras são compostas de acadêmicos internacionais de diversas disciplinas. CSI/ÉCI é publicada duas vezes por ano em maio e dezembro. A revista publica ensaios acadêmicos de artistas, ativistas e intelectuais, assim como resenhas de livros, performances e filmes.